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Tsunami da educação: 15 de maio em João Pessoa-PB.

Na Paraíba as manifestações ocorreram em várias cidades, como em Campina Grande, Monteiro, Patos, Sousa, Areia e Cajazeiras. Na capital, João Pessoa, ocorreu o maior movimento, iniciado logo cedo, às 9:00 em frente ao Licey Paraibano. O recado nas rua foi claro: “ô Bolsonaro, preste atenção, tire a mão da educação”.

Estudantes, professores e servidores seguiram em caminhada pelas ruas em protesto ao corte de 91 milhões das universidades federais e institutos federais. Na capital, mais de 20 mil pessoas acompanharam a manifestação até o ponto de Cem Réis onde estava sendo exposto estandes com mostras das trabalhos de pesquisa e extensão da UFPB e dos Institutos federais.

Em João Pessoa, organizaram a mobilização o Aduf-PB, sindicato dos docentes da Universidade Federal da Paraíba; Sintesp-PB, dos trabalhadores em ensino superior; Sintef-PB, dos trabalhadores da educação básica, profissional e tecnológica; Sintep-PB, dos trabalhadores em educação do estado; Sintem-JP, dos  trabalhadores em educação do município; e as várias centrais sindicais com atuação no estado. Porém, como em outros lugares, o grosso da participação foi de estudantes secundaristas e do ensino superior, através de seus grêmios estudantis e diretórios centrais dos estudantes, como o DCE da UFPB; a UNE; e a Assegt-PB. A população em geral demonstrou apoio ao ato.

O movimento finalizou-se em uma audiência pública em um auditório do Tribunal de Contas do estado uma vez que o número de manifestantes era maior do que a capacidade de lotação da ALPB. A audiência tirou como encaminhamento um documento a ser entregue aos deputados federais e senadores da Paraíba para pressionar o governo contra os cortes no orçamento da educação.

Durante o ato, houveram inúmeras manifestações contra a Reforma da Previdência e convocando os manifestantes e a população em geral para a Greve Geral de 14 de junho. A mobilização deste 15 de maio foi um importante termômetro que demonstra a insatisfação generalizada contra a retirada de direitos, bem como um indicativo da vontade de lutar por parte da classe trabalhadora. Em junho é necessário que o movimento seja ainda maior para pressionarmos o governo Bolsonaro.

14 de junho: Greve Geral!

 


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