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O Estado de violência policial Bolsonarista

A violência policial é utilizada para repressão da população trabalhadora de forma sistemática no regime capitalista. A polícia, e no caso brasileiro, principalmente a militar, é o braço armado do Estado burguês, responsável pelo massacre da população pobre e negra das periferias das cidades e do campo, perseguindo os que defendem as reivindicações populares e as manifestações culturais do povo.

No Brasil, o Estado policial é herdeiro da ditadura militar que durou de 1964 a 1988, anos de formação e inspiração da polícia militar atual. As medidas paliativas adotadas em nome da diminuição da violência policial não surtiram efeito e os números de mortes por policiais (e de policiais) crescem desde a redemocratização do país. 

Hoje, com Jair Bolsonaro (sem partido), temos o governo mais próximo da força brutal e arbitrária da polícia, desde a ditadura militar, que respalda e, muitas vezes, apoia publicamente suas ações violentas. 

 

Cresce a violência policial 

 

Os números de assassinatos feitos por policiais cresceram preocupantemente após a eleição do representante da extrema direita, Bolsonaro. O aumento foi de 2,9% em 2019, em relação ao ano de 2018. Bolsonaro utiliza e apoia a violência policial, que têm pobres e negros como seu principal alvo. O assassinato dessa parcela da população pela polícia passou de 74,9% para 79,1% em relação ao número total de mortes efetuadas pelas forças policiais, de 2018 para 2019. 

A família Bolsonaro (o pai e os filhos parlamentares) tem estreita relação com o crime e corrupção da polícia militar como instituição e está fortemente vinculada a grupos milicianos do Rio de Janeiro, conforme diversas denúncias feitas, inclusive as relacionadas ao assassinato da vereadora do PSOL, Marielle Franco, e de seu motorista, Anderson Gomes. Tal fato demonstra que o genocídio da população periférica pelas mãos das forças repressivas do Estado só tendem a aumentar nesse governo.  

A milícia, formada principalmente por policiais e ex-policiais, atua nas comunidades do Rio de Janeiro competindo com o crime organizado, cobrando taxas de moradores em serviços como luz, gás, televisão, produtos básicos e segurança. 

A violência policial e seu conteúdo genocida e racista têm por objetivo oprimir os trabalhadores e suas reivindicações democráticas. Ela aumenta na medida em que a exploração dos trabalhadores pela burguesia se aprofunda e a revolta toma conta dos explorados. O fim do Estado assassino e policial é essencial para o bem-estar e emancipação do povo trabalhador. Apenas a classe trabalhadora pode derrubar esse Estado, por meio da luta pelo poder que leve ao fim a exploração de uma classe sobre a outra. 
 


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