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Não à privatização da gestão escolar

As escolas públicas foram construídas e são mantidas com o suado dinheiro dos impostos pagos pelos trabalhadores. Quando governantes falam em entregar para empresas privadas as gestões escolares, estão simplesmente transferindo o dinheiro do povo para os cofres de empresários bilionários. Isso sem falar na segregação que o modelo de escolas públicas com gestão privada, conhecido por “escolas-charters”, impôs no Estados Unidos, onde foi aplicado e resultou em grande fracasso.

No ano passado, o ex-ministro da desestatização do governo Bolsonaro, Salim Mattar, dono da Localiza, anunciou com entusiasmo que o governo de Minas Gerais estudava a implementação de escolas público-privadas no estado em 2021. No último dia 28/4, o governador Romeu Zema anunciou editais do Somar, projeto-piloto para gestão compartilhada de três escolas de Belo Horizonte e região metropolitana. A mentira contada pelos tubarões privatistas é que a medida reduziria os custos com a administração escolar desonerando o cidadão. Omitem que os custos aumentarão para garantir o lucro das empresas e só serão economizados em relação à garantia de qualidade educação oferecida.

Em São Paulo, o governo Dória (PSDB) implementou a parceria “Líderes Públicos”, da qual participam as fundações como a Lemann e outras, que definem quem pode ser gestor na rede de educação pública. O objetivo, além de favorecer as empresas privadas com verbas públicas é o de ter diretores alinhados com a reforma empresarial da educação, que busca responsabilizar os sujeitos que atuam nas escolas, professores e gestores, retirando do governo a responsabilidade de garantir o bom desenvolvimento da educação.

A agenda neoliberal encampada pelos atuais governantes brasileiros levanta o debate sobre o futuro da educação brasileira, nas mãos e sobre orientação de quem ela será executada no período pós pandemia. Garantir a universalidade de um ensino público de qualidade é um dever do Estado e a classe trabalhadora, em especial a juventude, deve lutar para manter e ampliar este direito tão atacado pelos interesses privatistas burgueses.

Privatização é coisa de ladrão!
Escolas públicas com gestão pública e sob controle da comunidade!!

 


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