No dia 20 de abril foi aprovada a urgência do Projeto de Lei (PL) 591/21 que trata da exploração dos serviços postais pela iniciativa privada. O regime permite acelerar a análise do texto, mas ainda não foi definida a data de votação do mérito do projeto. O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse no último dia 12 que caberá ao Congresso Nacional definir o modelo de privatização da empresa (se será privatização, concessão ou vendas de ação). A estatal, 100% pública, atende a todos os municípios e em torno de 95% das casas do Brasil.
A privatização dos Correios significa a entrega do patrimônio público e do serviço postal brasileiro para o capital privado e terá como consequência inevitável o abandono da função social da empresa, que passará a atuar somente onde houver obtenção de lucros. Como em toda privatização, a população perde com a deterioração dos serviços oferecidos e o aumento das tarifas. Além do desemprego em massa entre os 99 mil trabalhadores da empresa e da precarização das suas condições de trabalho.
No dia 16/05, o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos do Estado de Minas Gerais (SINTECT-MG), em conjunto com outras categorias e a Central Única dos Trabalhadores de MG (CUT Minas) realizaram uma carreata contra as privatizações e em defesa dos serviços públicos e de qualidade para a população. Os trabalhadores dos Correios mostraram sua disposição para a luta contra os ataques do Governo Federal.
Não à privatização dos Correios e demais estatais. Pela unificação das lutas de todas as categorias, rumo à Greve Geral dos Trabalhadores!
