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Professores, vozes sufocadas

Diante da tragédia mundial da pandemia da Covid-19, os professores assumiram o papel de “salvar” a educação, com trabalho remoto para o qual não estavam preparados, sem apoio financeiro para novas despesas, enquanto os governantes se ausentaram de evitar a exclusão escolar da maioria dos estudantes mais pobres. 
A PEC 32 desmontará as mínimas condições de trabalho docente. Já o PL 5595/2020, que tramita no Senado, transforma educação em serviço essencial, para obrigar escolas a abrirem mesmo em situação de catástrofe, guerra e pandemia e inviabilizar as greves da categoria.
Em todo o país, as aulas presenciais retornam, obrigando professores a vivenciar a realidade do ensino híbrido, que duplica seu trabalho. Os riscos de contaminação foram naturalizados em escolas sem as condições sanitárias adequadas. 
Vozes sufocadas, sem direito a participar das decisões tomadas por governos que, em nome do lucro, lançam a comunidade escolar à deriva, os professores, para manter seus empregos, arriscam sua vida e a da comunidade escolar.
Volta às aulas na pandemia é crime. É preciso unificar a luta contra o desmonte dos serviços públicos e contra a opressão que estão vivendo os professores. 

Foto: sindipetrosjc 


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