Os trabalhadores e trabalhadoras da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) entraram em greve, por tempo indeterminado, no dia 29 de novembro, contra a intransigência do governador Romeu Zema (Novo) em negociar as reivindicações da categoria.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Energética em Minas Gerais (Sindieletro-MG), entre vários itens, estão na pauta de reivindicações dos trabalhadores o reajuste salarial de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o período de 1º de novembro de 2020 a 31 de outubro de 2021 e manutenção das conquistas anteriores.
A direção da empresa enviou à direção do Sindieletro-MG uma contraproposta retirando uma série de direitos e conquistas dos eletricitários construídas ao longo dos quase 70 anos de existência da estatal. Trata-se de uma política deliberada do governo Zema de atacar os direitos dos trabalhadores para favorecer a privatização da empresa.
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