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Pandemia aprofunda desigualdade entre trabalhadores da Saúde

Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), intitulada “Os trabalhadores invisíveis da Saúde: condições de trabalho e saúde mental no contexto da Covid-19 no Brasil”, revelou a dura realidade de pessoas marcadas pela ausência de direitos sociais e trabalhistas. A pesquisa analisou as condições de vida, o cotidiano do trabalho e a saúde mental de maqueiros, condutores de ambulância, pessoal da manutenção, de apoio operacional, equipe da limpeza, da cozinha, da administração e gestão dos estabelecimentos, que atuam no apoio, assistência, cuidado e enfrentamento à Covid-19 e sequer possuem “cidadania de profissional de saúde”.

A conclusão foi de que a pandemia aprofundou as desigualdades, a exploração e o preconceito sobre mais de dois milhões de trabalhadores e trabalhadoras, de nível técnico e auxiliar, revelando que 80% deles vivem situação de desgaste profissional relacionado ao estresse psicológico, à sensação de ansiedade e ao esgotamento mental. 

Além de aumentar os gastos e abrir portas para corrupção, as terceirizações na área da Saúde fazem aumentar a exploração dos profissionais que estão na base da pirâmide dos trabalhadores da Saúde. Esse é o “modelo” que se pretende para toda a classe operária e as diversas reformas, Projetos de Lei (PL), Propostas de Emenda à Constituição (PEC) etc. cumprem justamente com essa função: aumentar a exploração reduzindo salários e aumentando a precarização nas relações de trabalho.

Foto:Educa mais Brasil 


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