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Mais um jovem negro é assassinado pela PM no RJ

O jovem atleta de base do time do América Futebol Clube - RJ, Dyogo Xavier de Brito, de 16 anos, foi assassinado no último dia 12 de agosto, durante uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, na região do bairro São Francisco, em Niterói-RJ. Os disparos foram realizados quando o atleta estava indo para o treino. De acordo com o site de notícias G1, a polícia do Rio de Janeiro chegou a afirmar, em nota, que Dyogo era um traficante, mas voltou atrás nas declarações e disse que o jovem foi encontrado morto à tiros. Isto mostra a facilidade da Polícia Militar em divulgar informações falsas, de acordo com suas conveniências. 

A execução de jovens negros pela Polícia é fato corriqueiro, registrado quase que diariamente nas favelas do Rio de Janeiro. Trata-se de uma demonstração da opressão do Estado burguês contra a população trabalhadora, uma vez que a Polícia é o braço armado do Estado. Dyogo foi um dos cinco jovens baleados no RJ, entre os dias 9 a 12 de agosto deste ano. Como sempre, a “desculpa” utilizada para justificar as mortes foi o suposto combate ao crime. Na verdade, o que está em questão é o extermínio da população negra, pobre e jovem – uma das facetas do racismo institucionalizado. 

Essa matança tem sua base material na tentativa de impedir a organização da classe operária. O Estado se utiliza da força policial, ajudando, acobertando e promovendo o massacre do povo negro para tentar inviabilizar a luta dessa parcela importante dos trabalhadores. Não por acaso, o atual governo, de extrema-direita, é dominado por militares. 

Casos como o de Dyogo estão se tornando cada vez mais comuns. Esse é o resultado de uma política muito bem orquestrada. Neste sentido, é necessário organizar a luta contra o militarismo do governo e contra as formas de opressão do Estado burguês. Do contrário, jovens pobres, negros e periféricos, entre outras minorias, continuarão sofrendo as consequência do ataques promovidos pelo Estado capitalista, viabilizados pelo seu braço forte, a Polícia


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