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A Luta Pelo Socialismo (LPS) é uma organização sindical, cultural e política. Militantes de diversas partes do País viram-se necessitados e comprometidos na formação de um novo agrupamento operário que se debruçasse, com vigor, no combate à precarização do trabalho no Brasil.

A LPS se apresenta enquanto uma organização marxista, leninista e trotskista, e está engajada a defender e levar adiante a bandeira do socialismo, lutando com destemor e convicção pelo fim de qualquer forma de exploração expressa na sociedade de classes. Ou seja, luta pelo fim dos opressores e dos oprimidos e pela utilização de todos os meios tecnológicos de produção para o bem estar comum de toda a sociedade humana.

Na defesa de uma sociedade igualitária, comprometemo-nos em contestar, incansavelmente, a ideologia do sistema capitalista em todas as suas formas, e a lutar, sem trégua, pelo fim da propriedade privada, contra o aparato repressivo e beligerante da burguesia, contra o Estado capitalista, suas instituições e diversos outros esquemas que violentam, oprimem e fragmentam a classe trabalhadora para, daí, subtrair mais valor e inviabilizar a disputa do poder político à classe trabalhadora e demais conjunto dos oprimidos.

Para isto, faremos dos estudos e da formação marxista uma importante arma da nossa construção.

Neste momento de profunda crise político-econômica do sistema capitalista, a burguesia, atrás do governo de frente popular, desgastou desesperadamente a presidenta Dilma e o seu partido (PT), através do “fogo amigo” (PMDB). No caso do Brasil, a pressão das oligarquias burguesas é ainda mais draconiana sobre os trabalhadores. Projetos de Lei, há anos engavetados no Congresso Nacional, são votados a toque de caixa, com o aval da pseudo-esquerda e com a inércia da burocracia nos aparelhos sindicais.

Com doze centrais sindicais e mais de onze mil sindicatos, federações e confederações de trabalhadores (sem contar cerca de cinco mil sindicatos de patrões de contrapeso), disputando os cerca de dois bilhões de reais de verbas do “Estado” destinada ao movimento sindical, mais imposto sindical, etc., as reivindicações históricas (e até mesmo as imediatas dos trabalhadores) são deixadas de lado. As principais lideranças sindicais passaram de mala e cuia para a política de colaboração de classes e almejam seu lugarzinho ao sol, ou seja, querem cargos (e bons cargos) no meio da burguesia opressora.

Nesse sentido, os trabalhadores terão que contar com eles próprios e disputar o espaço vazio em todos os locais de trabalho, deixados pela burocracia sindical, e dar novo reordenamento à luta da classe operária. Desta luta farão parte todos os que não se venderam, nem perderam sua identidade de classe operária e explorada.

A LPS faz parte desse conjunto de trabalhadores que se mantêm firme no propósito de construir o processo de emancipação política dos trabalhadores, diante do Estado capitalista e da burguesia, parasitária e opressora. 

 

A LPS se organiza para lutar:

 

Pelo Fim da propriedade privada e dos aparatos repressivos do Estado;

Pela expropriação do latifúndio pelos trabalhadores. Terra para quem dela precisa e nela trabalha;

Contra a privatização dos serviços públicos e reestatização das empresas privatizadas. Estatização dos bancos. Transporte público gratuito e de qualidade;

Não ao trabalho escravo. Não à precarização do trabalho. Não à terceirização. Não à perda do poder de compra do salário. Gatilho automático de salários toda vez que a inflação atingir 5%;

Pelo fim do desemprego. Redução da Jornada de trabalho para 35 horas semanais. Trabalhar menos para que todos trabalhem;

Saúde e Educação públicas e de qualidade. Verbas pelo governo só para o segmento público. Nenhum recurso para a iniciativa privada;

A água é um bem natural que pertence a toda a humanidade e não pode ser privatizada ou servir as grandes empresas em detrimento da população. Chega de devastação do meio-ambiente, reflorestamento imediato das áreas destruídas;

Não à discriminação racial e de gênero. Unidade dos trabalhadores contra a exploração e fragmentação do ser humano pelos capitalistas;

O pobre e a classe trabalhadora não podem pagar pela crise feita pela burguesia. Taxação sobre as grandes fortunas. Imposto único e somente para os ricos.

Pelo Socialismo!

 


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