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18 de março: É greve! É luta! É a defesa dos direitos dos trabalhadores

As centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais, contrários à política de lesa-pátria do atual presidente, Jair Bolsonaro, estão se mobilizando para pararem o país no dia 18 deste mês. A jornada de lutas 2020, que começou com a mobilização das mulheres para realizar os atos do 8 de março, agora segue com o chamado para o “Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público, Educação,  Estatais, Emprego e Salário, Soberania, Defesa da Amazônia e Agricultura Familiar”.

A princípio, o dia 18 de março seria um dia de greve da educação, uma das áreas mais atacadas pelo governo. A Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) convocou o ato durante seu congresso em novembro de 2019, recebendo apoio das centrais sindicais e de outras categorias. Com o avanço dos retrocessos impostos por Bolsonaro e seus ministros, que vão de frequentes ataques à democracia até Medidas Provisórias (MP) que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras, deixando um cenário caótico para a classe trabalhadora e para a população em geral. Com isso, as mobilizações no dia 18 cresceram e atraíram várias categorias profissionais que buscam defender seus direitos.

Além dos professores, os 36 sindicatos dos Correios em âmbito nacional participarão da greve, além dos petroleiros, eletricitários, e outras categorias que também estarão nos protestos que ocorrerão por todo o país, levando vários trabalhadores às ruas para mostrarem sua insatisfação contra este governo fascista e suas medidas arbitrárias que apenas querem prejudicar os trabalhadores enquanto enriquecem um pequeno grupo.

Exemplos destas medidas são a MP 905, que legaliza o trabalho precário e cria até um imposto para os desempregados, a reforma Administrativa que atingirá de forma brutal as conquistas e os direitos de servidores públicos federais, as reformas, trabalhista e da previdência, que retiraram direitos históricos dos trabalhadores com a desculpa esfarrapada de fazer a economia crescer, os cortes nos investimentos de saúde e educação, a privatização das estatais, a paralisação da economia, a falta de investimentos públicos que gerem emprego e renda e impeçam o colapso no serviço público que prejudicam milhares de brasileiros, como os que estão nas filas de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aguardando resposta a pedidos de aposentadoria ou auxílio-doença, ou nas filas de espera do Programa Bolsa Família, e o ato convocado pelo próprio presidente no dia 15/03,   com intenção de fechar o congresso e instaurar um regime de exceção.

Em Minas Gerais, Correios, eletricitários, petroleiros, professores estaduais e municipais, representantes de outras categorias, além dos movimentos sociais, estarão reunidos na Praça da Assembleia e farão um ato unificado contra o governador Romeu Zema, que se nega a pagar o piso dos trabalhadores da educação, situação que levou à greve dos professores da rede pública do estado.

Por isso, é importante que toda a população esteja atenta e participe dos atos no dia 18. A participação da população que está insatisfeita com os retrocessos que o governo vem impondo serve para mostrar que não aceitaremos passivamente o que estão tentando nos impor. Somente a luta unificada da classe trabalhadora poderá derrotar a política de ataques desse governo que onera os mais pobres e privilegia os ricos.

Todos à greve do dia 18/03 em defesa dos nossos direitos!


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