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Mais de 200 médicos cubanos chegam à África do Sul para lutar contra o novo coronavírus

Duramente criticados pelos representantes da extrema-direita do Brasil e dos Estados Unidos, mais uma vez os médicos cubanos mostram a grande importância do seu ''exército de jaleco branco''. No fim de abril, mais de 200 médicos e outros profissionais da saúde de Cuba foram enviados para a África do Sul, país africano mais afetado pela pandemia, para lutar contra o novo coronavírus.

O último balanço oficial da África do Sul registrou mais de 4.500 casos de Covid-19, até o momento, com 87 mortes, isso para uma população de apenas.  A delegação cubana, que inclui epidemiologistas, especialistas em saúde pública, clínicos gerais e técnicos de suprimentos médicos, "vão ajudar nos esforços já mobilizados na África do Sul contra a disseminação da Covid-19", afirmou a Presidência sul-africana.

Começou em 1º de maio a suspensão progressiva do confinamento nacional, imposto em 27 de março, a seus 57 milhões de concidadãos, disse o presidente Cyril Ramaphosa.                  
O seu governo lançou uma campanha abrangente de triagem que permitiu que 168.000 pessoas fossem testadas.
 
Desde a queda do regime racista branco do Apartheid, em 1994, regime castrista que apoiou a luta de libertação, liderada pelo Congresso Nacional Africano (ANC), de Nelson Mandela, a África do Sul mantém relações estreitas com Cuba.

Também para Angola foram enviados, recentemente, 250 médicos e profissionais da saúde para o combate a Covid-19. Na época da Guerra Fria, Cuba enviou milhares de soldados a esse país do sul da África para apoiar o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) no conflito civil (1975-2002).

Cuba que desde a revolução cubana mostra a saúde e a educação gratuitas como suas grandes realizações, desenvolveu no final da Guerra Fria, a capacidade de uma ferramenta muito importante para sua política. Desde a criação, em 2005, da brigada médica especializada em desastres naturais e epidemias do contingente Henry Reeve, já serviu em 22 países com missões como a luta contra o ebola na África, em 2014, a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Cuba que oferece seus serviços médicos humanitários desde o início dos anos 1960, reaparecem entre aplausos ajudar a combater a pandemia de Covid-19, inclusive na Europa, dando impulso a um programa vital para o desenvolvimento da Ilha.

O "exército de jaleco branco" de Cuba, país considerado o de melhor formação acadêmica na área da saúde, mostra mais uma vez o fundamental papel dos serviços públicos no combate do novo coronavírus. Um país boicotado pelo regime capitalista ajudando as grandes potências mundiais é algo no mínimo “curioso” e merece todo apoio e respeitos no restante do globo.


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