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Trump despreza Bolsonaro, seu fiel lacaio

No último dia 04 de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o governo de Jair Bolsonaro pelo  tratamento dado ao coronavírus e citou o Brasil como exemplo de caso a não ser seguido. Dias antes, Trump assinou um decreto proibindo a entrada, no País, de cidadãos não estadunidenses que tenham estado no Brasil nos últimos 14 dias. 

No momento da chegada da pandemia no Brasil, Bolsonaro indicava uma forte tendência a seguir as medidas adotadas por Trump nos EUA, mostrando sua submissão e estimulando a ignorância sobre o assunto. Isso porque o presidente estadunidense minimizou a pandemia, defendeu o uso da cloroquina e pressionou governadores para a reabertura da economia. O “único” problema é que Bolsonaro não levou em consideração a diferença econômica entre os dois países.

Parecia um roteiro perfeito para Bolsonaro seguir protegido pela aliança política entre os dois países. Porém, diante do crescimento da pandemia por lá, que fez os EUA atingirem a liderança mundial de casos, Trump foi obrigado a rever medidas, inclusive para evitar a perda de popularidade em ano eleitoral.

Em entrevista ao portal de notícias BBC News Brasil, o fundador da consultoria Eurasia Group, Ian Bremmer, cujo trabalho é fazer análise política de risco para alguns dos maiores investidores do mundo, afirmou que Bolsonaro é pessoalmente responsável pela atenção internacional negativa que o Brasil tem recebido. Para o analista, “Trump definitivamente gosta de Bolsonaro, está feliz de tê-lo a seu lado no palco internacional, mas é fundamentalmente unilateralista, ele é 'América First' ('Estados Unidos primeiro', slogan de Trump) e o Brasil não faz parte disso”.

Bolsonaro leva a cabo uma política totalmente entreguista, de subserviência, vivendo à sombra de Donald Trump, como uma verdadeira “marionete” do imperialismo estadunidense, mesmo o presidente dos EUA demonstrando que suas ações não serão de reciprocidade para com o seu lacaio. No meio deste jogo está a população brasileira, que fica em uma situação cada vez mais complicada quando o governo do seu país, mesmo com números assustadores de mortes e contágio, tenta minimizar os riscos da pandemia. Como sempre ocorre, são as populações dos países subdesenvolvidos, do chamado Terceiro Mundo, os que mais sofrem com o peso da crise.
 


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