• Entrar
logo

CUT Minas, Sindibel e Coren-MG realizam homenagem a enfermeiro vitíma de Covid-19

Na manhã desta terça-feira (28), representantes do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel); do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG); dos Gabinetes da deputada estadual, Beatriz Cerqueira, e do deputado federal, Rogério Correa; do Conselho Distrital de Saúde e Conselho Municipal de Saúde, além de trabalhadores representando a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova, se uniram nas portas da UPA Barreiro para prestar homenagens ao técnico em enfermagem, vítima de covid-19, Gerônimo Batista Pires, de 53 anos.

O Ato simbólico teve início com um minuto de silêncio pela morte de Gerônimo. Entidades e os trabalhadores da UPA fizeram falas emocionadas pela perda do companheiro. Além das faixas e falas em memória de Gerônimo, foi proposto um “rebatismo” da UPA, atualmente chamada de “Che Guevara”, para o nome do companheiro.

O ato é simbólico, pois representa a luta de todos os trabalhadores da saúde pública, que estão morrendo aos montes por falta de políticas sérias dos governos no enfrentamento ao novo Coronavírus. O Brasil, inclusive, já é considerado um dos países com maior índice de morte entre os profissionais da saúde. No caso de Belo Horizonte, o governador do estado, Romeu Zema, tem se eximido da responsabilidade com os trabalhadores e com as vítimas da Covid-19. O estado das UPAs e Hospitais é caótico e tem se arrastado por meses. Segundo relatos dos próprios trabalhadores, uma senhora de 90 anos aguardava um leito na UPA Barreiro, porém, sem chances. Enquanto isso, o hospital de campanha do Barreiro, que deveria auxiliar no tratamento dos pacientes, seguia vazio.

 A prefeitura de Belo Horizonte tem se recusado a dar algum incentivo financeiro para contratar novos trabalhadores e, com isso, tentar suprir a demanda, uma práxis que outros municípios. Esta negativa tem gerando uma sobrecarga nos trabalhadores principalmente no setor que é linha de frente – simplesmente não há profissionais para suprir os horários de plantão. Esta sobrecarga é uma ameaça à vida da população, e também à vida dos técnicos em enfermagem e dos enfermeiros que estão se arriscando no combate ao coronavírus. É preciso se organizar.

Galeria de fotos


Topo