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Organizar a Greve Nacional contra a retirada de direitos e contra a privatização

Nós do SINTECT-MG, estamos preocupados com a situação e o rumo que vem tomando a campanha salarial dos trabalhadores dos Correios. A greve aprovada pelos 31 sindicatos da Fentect foi quebrada e não acontecerá mais no dia 04/08, sendo adiada para o dia 17/08. Isto em função de que setores da Conlutas e da articulação, em reunião do Consin (Conselho de Sindicatos), alteraram a deliberação de organizar a Greve Geral antes aprovada pelas assembleias dos Sindicatos. Estes setores sofrem influência da Findect, federação fantasma, que sempre atuou para quebrar os movimentos nacionais da categoria.

Neste sentido, todo trabalhador do País tem que abrir uma profunda discussão nos locais de trabalho do que está em jogo nesta Campanha Salarial e a importância de organizar a luta nacional, mesmo com os entraves apresentados pela burocracia sindical.

A direção da ECT, indicada e centralizada pelo Governo Bolsonaro, informou que o Acordo Coletivo de Trabalho dos ecetistas acabou neste último dia 31/07 e que a partir de 01/08 os trabalhadores estarão regidos pela CLT. Isso significa que a Empresa poderá retirar o adicional de 30%, licença maternidade de 180 dias, diferencial de mercado, anuênios, 70% de férias, vale-cultura, dentre outros. O fim do Acordo Coletivo significa o rebaixamento do poder de compra dos trabalhadores para pavimentar o caminho de entrega total dos Correios para várias empresas internacionais, a exemplo da Amazon, Alibaba, Fedex, entre outras.  Isto sem falar da política de demissões e da precarização das relações de trabalho nos Correios.

Contra esse imenso ataque aos nossos direitos, precisamos unificar a luta dos trabalhadores dos Correios de todo o País. É necessário que cada companheiro de base se transforme em ativista, para pressionar e fiscalizar a burocracia sindical da Fentect e os pelegos da Findect que alteraram a data de greve para que, de fato, façam a greve unificada. 

Os trabalhadores devem tomar os rumos da campanha salarial em suas mãos. A categoria deve exigir que as diretorias dos sindicatos de São Paulo e região e do estado do Rio de Janeiro chamem assembleias e façam, de verdade, a greve do próximo dia 17/08. Só a luta unificada da categoria pode barrar a retirada de direitos, as demissões dos trabalhadores e a privatização da Empresa.

Todos juntos contra o rebaixamento do poder de compra e pela manutenção do nosso Acordo Coletivo de Trabalho.

Nenhum direito a menos!

Não à privatização!

Fora Bolsonaro e todo o seu governo! Por um Governo dos Trabalhadores da Cidade e do Campo!
 


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