• Entrar
logo

Problemas com transportes públicos

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a falta de políticas públicas sérias, que garantam a sobrevivência dos trabalhadores, tem obrigado a população trabalhadora a sair de casa e se expor ao vírus, em busca do mínimo para garantir sua existência. Há ainda os casos dos trabalhadores dos serviços essenciais, que não tiveram direito ao isolamento social, a exemplo dos profissionais de saúde, da limpeza urbana, da Guarda Municipal, da fiscalização, da assistência social, do comércio, dos transportes coletivos, bancos, Correios etc. Todos estão tendo que enfrentar transportes lotados, que se tornaram verdadeiras incubadoras do vírus. 

Com a pandemia, os empresários do transporte, visando manter seus lucros, reduziram ainda mais os horários dos ônibus, provocando filas enormes e aglomerações, dentro e fora do coletivo. Não bastasse este absurdo, os usuários ainda têm que pagar passagens muito caras, por um serviço que não funciona a contento, causando indignação da população que utiliza esses meios. E em Belo Horizonte há ainda um agravante: o Move possui janelas lacradas, não há circulação de ar, e o ar condicionado não recebe a devida assistência e limpeza. Resultado: os Moves estão sendo responsáveis pela contaminação dos trabalhadores dos setores essenciais. 

Para enfrentar minimamente essa situação, é preciso: 

1- Colocar 100% da frota em funcionamento para reduzir as filas e o número de passageiros por coletivo, evitando aglomerações.

2- Abrir as janelas de todos os ônibus para garantir a circulação e renovação do ar.

3- Que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) faça convênio com bons locais de atendimento à saúde dos trabalhadores essenciais, principalmente nos finais de semana ou feriados.

4- Rodízio de condutores, de cada meio de transporte público, para segurança dos mesmos e dos passageiros.
 


Topo