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Nota de solidariedade a Laura Sabino contra os ataques da extrema-direita

Na última semana vimos mais uma investida machista e misógina da extrema-direita, desta vez contra a youtuber mineira, Laura Sabino, de 21 anos, uma ativista política que possui um canal que fala sobre socialismo e políticas de esquerda. A estudante de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi vítima de uma campanha de fake news nas redes sociais, com a circulação de um vídeo pornô na internet, a qual atribuíram seu nome.

Segundo a ativista, sua vida pessoal foi afetada com a repercussão do caso: “Portais de direita começaram a fazer notícia como se fosse verdade. Isso tem atingido minha família. É muito horrível, eu estou péssima”. O motivo dos ataques, sem dúvida, é o teor político das suas postagens. Recentemente, Laura rebateu, em seu canal, a obra “O Livro Negro do Comunismo”, utilizada pela extrema-direita para atacar comunistas. “Se eu estivesse falando sobre cabelo ou maquiagem não estariam me atacando dessa forma”, concluiu.

Nós, da LPS - Luta Pelo Socialismo, nos solidarizamos e prestamos nosso apoio à Laura Sabino. Sabemos que os ataques através de mentiras e manipulações é o modus operandi da extrema-direita. Porém, quando o alvo é do sexo feminino, o machismo e a misoginia aparecem como elementos fundamentais neste repertório, como forma clássica de tentar calar as mulheres, em especial aquelas que buscam superar a opressão que quer “determinar” o lugar da mulher na sociedade. 

Ataques como esses têm a intenção de fragilizar e calar a esquerda, que representa os interesses dos trabalhadores contra a opressão da burguesia. Eles não são novidades na histórica luta das mulheres pelos seus direitos democráticos, pois, manter as mulheres oprimidas é calar a metade da classe trabalhadora, que já sofre pela maior exclusão no mercado de trabalho e pela violência. 

Com a extrema-direita no poder no País e as instituições “democráticas” sob seu controle, a situação se agrava. A única saída para enfrentar esta situação é fortalecer a luta contra todo o tipo de opressão, usando os métodos da luta de classes. Ou seja, lutar pela derrubada do sistema capitalista, que lucra com a opressão das mulheres. 


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