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Extrema pobreza aumenta em Minas Gerais

Mais de 1 milhão de pessoas vivem em situação de extrema pobreza em Minas Gerais. Os dados, divulgados pelo jornal O tempo, no dia 23 de março, indicam que em Belo Horizonte, em março de 2020, em torno de 17.901 famílias se encontravam na extrema pobreza. Já em dezembro do mesmo ano, o número passou para 61.734, um aumento absurdo de 245%. Segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) houve um aumento de 6,7% das famílias em situação de vulnerabilidade social que estão sobrevivendo das doações de cestas básicas e kits-higiene feitas pela Prefeitura Municipal da capital mineira. 

Cindy Alves Furtado, uma das fundadoras da ONG Amigos do Bhem, afirma que antes mesmo do término do auxílio emergencial, já tinham percebido o aumento da procura por doações. “Com o fim dele, a procura mais que dobrou”, 

O aumento da extrema pobreza é tendência nacional. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada este mês, aponta que mais de 11 milhões de brasileiros não fazem uma das três refeições básicas diárias devido à escassez de dinheiro. Outro , feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado também neste mês, mostrou que 13,7 milhões de pessoas passaram a viver em situação de extrema pobreza no país após o fim da concessão do auxílio emergencial. 

A situação de Minas, como a de todo o país tende a piorar com o agravamento da pandemia e a necessidade de se ampliar as medidas de restrição à mobilidade. Sem apoio financeiro aos trabalhadores impedidos de trabalhar e aos pequenos empresários e sem um plano eficiente de imunização, o colapso da saúde pública vai intensificar o drama social de milhões de famílias que estão vivenciando a morte de seus entes por Covid-19, por falta de leitos e equipamentos de proteção sanitária, por fome.

É fundamental lutarmos por um auxílio emergencial adequado às necessidades das famílias brasileiras e pela vacinação para todos, já!
 


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