Professores enfrentam com luta as decisões dos poderes públicos de reabrir as escolas, em plena situação de descontrole da pandemia no país. O magistério municipal de Santa Maria-RS, em assembleia, decidiu pela greve ambiental a partir do dia 18. A greve ambiental refere-se exclusivamente ao retorno às atividades presenciais nas escolas, como medida protetiva contra a Covid-19 e não afeta as aulas remotas. Em Belo Horizonte-MG, os professores municipais se encontram em greve e estão ameaçados de terem o ponto cortado, como aconteceu em São Paulo, em fevereiro, com os professores da rede estadual que realizaram sua greve ambiental. A mobilização dos docentes paulistas causou impacto na população, que não enviou seus filhos às escolas, garantiu uma sentença judicial contra o retorno, a vacinação parcial de professores e obrigou o governo de João Dória (PSDB) a voltar atrás. No entanto, decisões municipais estão obrigando o retorno, mesmo diante da situação caótica do sistema de saúde.
No Paraná, a greve dos professores estaduais se iniciou dia 10, gradativamente, conforme a reabertura gradual definida pelo governo de Ratinho JR.
É urgente uma diretiva que unifique as lutas parciais dos professores em uma luta nacional contra a prática do “abre e fecha” que piora o quadro da pandemia e contra todos os planos de destruição da educação pública. Vamos organizar a Greve nacional da Educação!
