No dia 19 de junho os trabalhadores brasileiros mostrarão, novamente, sua disposição para lutar contra a política genocida e entreguista do governo Bolsonaro. Os atos do dia 29 de maio mostraram uma combatividade que superou, inclusive, as expectativas das forças organizadoras, ainda muito pressionadas pelos apelos do “fique em casa”, inviável para a maior parte da classe trabalhadora na pandemia.
Com as palavras de ordem “Fora Bolsonaro”, “Vacina no braço e comida no prato”, a esquerda, organizada em seus partidos, sindicatos, centrais e movimentos sociais, esteve presente nas manifestações em todo o país para responsabilizar o presidente pela ausência de uma política de combate à pandemia e pela miséria que avança sobre milhões de brasileiros. Os atos, que nessa primeira edição tiveram uma forte característica espontânea e participação massiva da juventude não organizada, tendem a evoluir e levar para as ruas a classe trabalhadora com seus métodos fundamentais de luta: em greves, com a paralisação da produção, numa política clara de correlação de forças com a burguesia.
Os trabalhadores sabem que não podem esperar pelas eleições que, embora expressem uma parte da correlação de forças com a burguesia, são insuficientes para enfrentar os ataques promovidos pelo capitalismo imperialista em crise sem precedentes. É nas ruas, agindo na defesa intransigente dos interesses da classe trabalhadora, que se amplia a influência sobre ela e se organiza uma política acertada, com palavras de ordem alinhadas ao estado de espírito das massas.
19J – Vacina no braço, comida no prato e Fora Bolsonaro e todo o seu governo!! Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo!
