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BH: aumenta a opressão das Mulheres na pandemia

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), desde 2020, vem desconsiderando laudos periciais definitivos e obrigando muitos trabalhadores adoecidos a retornarem às atividades laborais. Trabalhadoras de áreas da saúde, com laudos de adoecimentos psicológicos graves, obrigadas ao retorno, colocam suas vidas e da população em risco. 

Na área de controle de zoonoses, há mulheres com mobilidade reduzida por diversos problemas físicos, obrigadas a subir e descer morros e escadas para vistoria de caixas d'água, etc.  Servidoras caminham pelas ruas com dor, sob efeito de analgésicos e sofrendo assédio moral por parte de seus superiores. 

Em maio de 2021, a PBH obrigou os trabalhadores do grupo de risco, após terem tomado as duas doses da vacina, a retornarem às atividades. Entre eles, grávidas, inclusive da enfermagem, e pessoas acima de 60 anos que, de acordo com a lei federal 14151/21, devem ficar afastados ou em teletrabalho. O Sindicato dos Servidores Municipais – SINDIBEL- move uma ação coletiva na Justiça para impedir esse retorno em meio à 3ª onda da Covid19. 

Em tempos de crise do capitalismo, a opressão aumenta sobre os setores tradicionalmente mais oprimidos. É preciso garantir os direitos específicos da mulher no mundo do trabalho, em respeito a sua condição de gênero para que ela esteja fortalecida para a luta de classes.
 


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