Os números comprovam que, no Brasil, já estamos na terceira onda da Covid19. Em vários estados o colapso hospitalar é realidade. No entanto, o Plano Nacional se Imunização do Ministério da Saúde continua desordenado e a vacinação lenta.
A liberação, pela Anvisa, da compra da vacina Sputinik V ocorreu só neste mês de junho, e apenas para os estados do Nordeste, sendo que poderia ter sido aplicada na população no mês de abril. A liberação ou não das vacinas obedece interesses econômicos e não a necessidade da população.
As pressões dos empresários da educação pelo retorno às aulas presenciais fizeram várias prefeituras liberarem a 1ª dose para os professores. Mas a falta dos imunizantes faz com que alguns grupos de trabalhadores sejam priorizados em detrimento de outros. Aeroviários, por exemplo, foram vacinados por pressão da edição da Copa América no Brasil, enquanto garis, assistentes sociais, motoristas de ônibus, metroviários, ecetistas, trabalhadores domésticos, caixas de supermercado etc. ainda não.
É urgente exigir a quebra das patentes das vacinas e insumos e lutar pela vacinação massiva da população brasileira.
Foto: BBC
