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Derrubar o governo Bolsonaro nas ruas!

A pandemia do novo Coronavírus já retirou a vida de quase meio milhão de brasileiros. Por inúmeras vezes o governo Bolsonaro se recusou a comprar a vacina, único meio cientificamente comprovado para combater a doença. Não ofereceu auxílio emergencial suficiente e nenhuma outra medida que permitisse um verdadeiro isolamento social da população trabalhadora. Ao contrário, incentivou medicamentos que não têm efetividade contra a Covid-19 e retardou o quanto pôde a aquisição das vacinas e de insumos básicos, como cilindros de oxigênio e Equipamentos de Proteção Individual para os profissionais da saúde que estão na linha de frente no enfrentamento à doença. Assim, deliberadamente, o governo Bolsonaro atuou para nos matar.

A disseminação da Covid-19, no entanto, serviu apenas para aprofundar a política de desmonte do Estado brasileiro que há anos a burguesia vem impondo. O fato é que o governo federal, além de nos matar com a pandemia, está nos matando de fome. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgados em maio deste ano, a fome já atinge mais de 40 milhões de brasileiros. O número de desempregados está na casa de 14,4 milhões de pessoas, enquanto o de trabalhadores informais ultrapassa a marca de 35 milhões. Tudo isto para sustentar as políticas neoliberais, cujo objetivo é o aumento massivo da exploração dos trabalhadores para garantir a obtenção dos lucros dos megaempresários, destruindo qualquer perspectiva de bem-estar social, por menor que seja.

E é também por esta perspectiva econômica, política e ideológica que o governo propõe e tenta colocar em prática uma série de privatizações. Eletrobras, Serpro, Dataprev, Correios, Petrobras, empresas de Água e Esgoto etc., empresas essenciais na prestação de serviços e soberania nacional, estão em vias de serem privatizadas. Educação e saúde públicas têm, cada vez mais, os seus orçamentos assaltados com cortes criminosos que os inviabilizam de funcionar. Isto tudo em meio a uma pandemia que mostrou ser essencial a prestação de serviços por parte do Estado.

Dentro desse “pacote de maldades” estão as reformas, cuja propaganda, feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, garantia que, após serem aprovadas, o Brasil “decolaria”, o que obviamente não aconteceu. Os números de fome, desemprego e informalidade, resultados do aprofundamento da Reforma Trabalhista e da aprovação da Reforma da Previdência, dão a tônica do que significam as reformas neoliberais. Agora, na ordem do dia, estão as Reformas Administrativa e Tributária, um aprofundamento da política de destruição dos serviços públicos e de disseminação da miséria entre as massas trabalhadoras, especialmente os setores mais oprimidos e marginalizados: mulheres, negros, população periférica etc. Política que nada diz respeito aos interesses da classe trabalhadora.

Para barrar o avanço dessa investida e recuperar direitos conquistados, os trabalhadores sabem que não podem esperar pelas eleições de 2022 que, embora expressem uma parte da correlação de forças com a burguesia, são insuficientes para enfrentar os ataques promovidos pelo capitalismo imperialista em crise sem precedentes. É na rua, agindo na defesa intransigente dos interesses da classe trabalhadora, com os métodos da luta de classes (greves, paralisações, mobilizações nos setores de trabalho) que iremos conseguir parar os ataques sofridos.

Fora Bolsonaro e todo o seu governo!
Vacina no braço, comida no prato!
Não às privatizações! Privatização é coisa de ladrão!
Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo!

 


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