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18J: Dia Estadual de Paralisação da Educação Paulista

No dia 18 de junho, próxima sexta, os professores paulistas irão paralisar suas atividades para reivindicar seus direitos. Com caminhada do MASP (Museu de Arte de São Paulo) até a Praça da República, centro de São Paulo, os educadores pretendem chamar a atenção para os inúmeros ataques que a categoria vem sofrendo nos últimos anos e que se aceleraram na pandemia. A convocação feita pela Apeoesp, sindicato dos professores da rede estadual paulista, foi aprovada em assembleia e tem o objetivo de mobilizar os trabalhadores nos locais de trabalho e, também, fortalecer os protestos nacionais que ocorrerão no dia seguinte, 19 de junho, contra o governo Bolsonaro. 

Trata-se de ampliar a resistência dos trabalhadores para enfrentar o contexto de crise econômica, sanitária, política e social sem precedentes na história do Brasil. Na pauta estão as reivindicações urgentes da categoria e de toda a classe trabalhadora, tais como:  vacinação para todos, já; reajuste salarial; contratação justa de professores; por concurso público; pelo fim do confisco salarial dos aposentados; pela defesa do auxílio emergencial de R$ 600,00 e extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda; contra a reforma administrativa (PEC 32/2020) e contra a reforma empresarial da Educação.

Os profissionais da Educação de todo o País vivem uma situação dramática de opressão com a imposição do ensino remoto sem apoio dos governos e pela constante ameaça (em muitos casos, concretização) da reabertura das escolas sem segurança sanitária. Tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei que visa transformar a Educação em serviço essencial, cujo objetivo é obrigar a abertura das escolas, independentemente da situação da pandemia, além de obstruir o direito de greve da categoria. 

Assim como os demais servidores públicos, os professores estão na linha de frente dos ataques das políticas neoliberais que, no caso da Educação, visam favorecer os interesses de empresários bilionários, em parcerias com as Secretarias de Educação, enquanto precarizam as condições de trabalho dos docentes. 

Dia 18/06 – Paralisar todas as atividades e defender a organização da Greve Geral da Educação!
 

Foto: Roberto Parizotti


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