O Projeto Somar, do governo do estado de Minas Gerais, prevê a entrega da gestão das escolas públicas para a iniciativa privada. A contratação dos professores será feita por entidades privadas – Organizações Sociais (OS) - o que significa o fim do concurso público para o magistério mineiro.
A privatização da educação é pauta dos empresários que, de olho nos recursos públicos, querem ter o controle das escolas para lucrar ainda mais. A proposta, aplicada em países como Estados Unidos e Chile, fracassou. Mas, no Brasil, é a meta dos governos neoliberais como o de Romeu Zema (Partido Novo), em Minas.
Além da privatização da gestão escolar, a reforma empresarial da educação abre a porta para a “voucherização”, em que pais pobres receberão um cupom para matricular seus filhos em escolas privadas de baixa qualidade. O empresariado terá o controle das escolas, da contratação dos professores, do currículo etc.
É preciso lutar contra o processo de privatização das escolas públicas. Educação é um direito, não pode ser tratada como mercadoria a serviço do lucro dos empresários.
