O governo Bolsonaro afunda na lama da corrupção. Sua política genocida levou à morte mais de meio milhão de brasileiros e mantém alta a taxa de óbitos, apesar da comprovação de que a vacinação massiva poderia ter evitado esse drama social. O povo brasileiro já sabe que a política econômica do governo e suas medidas que favorecem apenas grandes corporações bilionárias e não se preocupa com o desenvolvimento nacional, muito menos com a sobrevivência do povo, que está destruindo o País.
Temos hoje mais de 60 milhões de pessoas na pobreza e na extrema pobreza. O desemprego atinge 15 milhões de trabalhadores e o auxílio emergencial, que deveria ter ajudado a população a enfrentar a pandemia, foi insuficiente e mal aplicado.
A privatização das estatais, além de gerar desemprego em massa, irá afetar cruelmente os mais pobres. É o caso da Eletrobras, venda já aprovada, que aumentará as tarifas de energia e o risco de apagões. A privatização dos Correios, uma estatal lucrativa, representa um risco para a integração e soberania nacional, além do aumento das tarifas. Regiões distantes dos grandes centros e mais pobres, cuja população depende dos serviços da Empresa, serão altamente prejudicadas. A Petrobras está sendo vendida em partes, o que destruirá a segurança energética do País.
As Reformas Trabalhista e da Previdência destruíram direitos históricos dos trabalhadores e criaram o trabalho precarizado e sem direitos. Para completá-las, o governo quer aprovar as Reformas Administrativa e Tributária. A primeira, conhecida como PEC 32, ou “PEC da Rachadinha”, acabará com os concursos públicos e a estabilidade dos servidores, fazendo com que apadrinhados políticos sejam beneficiados em lugar de servidores com domínio técnico. A Reforma Tributária, por sua vez, com a falsa promessa de simplificar o sistema tributário, aumentará ainda mais a desigualdade social e tributária, que onera demais os mais pobres e isenta os mais ricos, além de acabar com fontes importantes de financiamento da seguridade social.
Para barrar o conjunto de ataques ao povo, as Centrais e os sindicatos devem manter as ruas ocupadas e mobilizar as categorias para a Greve Geral, como instrumento de fortalecimento dos trabalhadores contra esse governo genocida e todos os planos neoliberais de destruição dos direitos.
Fora Bolsonaro e todo o seu governo!
Não às privatizações!
Greve Geral, já!