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Pressão por volta às aulas presenciais escamoteia perigos da contaminação e mortes por Covid

Seja na Educação Básica ou Superior, aumenta a pressão para o retorno presencial ou modelo híbrido de ensino, que transfere para os profissionais da educação, estudantes e suas famílias a responsabilidade pelas vidas no ambiente de trabalho. O Brasil ainda vive um caos no combate à pandemia, com o processo de imunização da população lento e desigual, o que mantém o País com uma alta média de mortes.  

Ao invés de aumentar os investimentos, o que se viu nesses 16 meses por parte dos governos federal, estaduais e municipais foi a diminuição dos recursos para a Educação e pouco se fez para criar as condições necessárias ao retorno presencial das aulas, com segurança. A maior parte das escolas sequer possui segurança sanitária. Faltam funcionários, banheiros adequados, possibilidade de distanciamento social e, muitas vezes, até água para higienização.

Voltar às aulas sem condições sanitárias adequadas, sem a imunização em massa, é um crime. É preciso unificar as lutas contra o retorno presencial, como acontece nas greves sanitárias que ocorrem em vários estados e municípios, com a luta em defesa da Educação Pública, direito fundamental da população. A classe trabalhadora não pode carregar o peso da falta de condições ao exercício profissional e de proteção estatal diante das crises
 

Foto: Getty Images


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