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Grito dos Excluídos e Fora Bolsonaro: as ruas devem ser ocupadas pelos trabalhadores

Na data de 07 de setembro, desde 1995, acontece a ocupação das ruas pelas manifestações do Grito dos Excluídos. Este ano, a classe trabalhadora tem motivação de sobra para levar às ruas, também, a palavra de ordem: “Fora Bolsonaro e todo o seu governo”. Além do aumento da miséria e da fome, que atingem quase 19% da população, do desemprego, que bate a casa de 14%, a agenda das contrarreformas e das privatizações avança no Congresso Nacional. A bola da vez é a entrega da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) para o capital internacional, mesmo diante dos lucros exorbitantes que a empresa gerou em plena pandemia e da sua importância para a integração nacional. A Reforma Administrativa, PEC 32, em tramitação na Câmara dos Deputados, se aprovada, retirará direitos essenciais da população ao destruir e transferir para a iniciativa privada, serviços que devem ser obrigatoriamente ofertados pelo Estado, como Saúde e Educação. 

Se, para a classe trabalhadora, a ocupação das ruas no 7 de setembro é uma atitude de luta por direitos, cresce, por parte da direita, ameaças de retaliações. E elas não se limitam aos blefes de grupos bolsonaristas, que invadem as redes sociais com chamadas para atos e ameaças de confrontos contra aqueles que historicamente lutam por direitos e pelo fim das desigualdades. Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB), que se diz oposição à Bolsonaro, tentou, por decreto, proibir a classe trabalhadora de ocupar as ruas no dia 7, ao mesmo tempo em que autorizou os atos antidemocráticos dos apoiadores de Bolsonaro, que pedem intervenção militar no País, a ocuparem a Avenida Paulista, principal local de manifestações nacionais. A atitude da coordenação do movimento Fora Bolsonaro de manter o chamado para o ato no dia 7, no Vale do Anhangabaú, fez a Justiça paulista intervir, decidindo pela inconstitucionalidade do decreto de Dória. 

A classe trabalhadora nas ruas no 7 de setembro, mais que ampliar o Grito dos Excluídos, reafirma a necessidade da derrubada do governo de Jair Bolsonaro pelas mãos do povo, nas lutas pelos direitos dos povos indígenas, pelo direito à comida e à vacina. Participem, acompanhem a agenda dos atos nas suas cidades. 

Todos às ruas, pelos excluídos e pelos direitos da classe trabalhadora. Fora Bolsonaro!

Foto: Reprodução/Internet


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