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Previdência complementar dos trabalhadores na mira do mercado

Com a Reforma da Previdência, Emenda Constitucional (EC) 103, aprovada no governo Bolsonaro, em 2019, o mercado financeiro e o governo resolveram promover o que se pode chamar de Reforma da Previdência Complementar, mais uma forma de atacar os trabalhadores. Obviamente que a parte interessada, aqueles que contribuíram durante uma vida de trabalho para a formação dessa reserva, foram completamente ignorados, alijado de qualquer debate a respeito da proposta.

Segundo o presidente da Associação Nacional de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão, Antônio Bráulio, a proposta de mudanças no marco legal do sistema, feita pelo mercado financeiro e pelo governo com o pretexto de “harmonizar” os sistemas fechado e aberto de previdência complementar, ou seja, entre os fundos de pensão e os bancos e seguradoras, proporcionará a transferência do patrimônio de cerca de R$ 1 trilhão dos Fundos de Pensão dos trabalhadores para ser administrado pelo mercado financeiro. Mais uma vez, ganham os bancos, perdem os trabalhadores.

Foto: Jeso Carneiro 

 


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