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Privatização da Saúde Pública é genocídio da população pobre

Com o arrefecimento da pandemia da Covid-19 no Brasil, a Saúde Pública volta a mostrar a realidade de descaso e falta de investimentos que há anos é utilizada como mecanismo para favorecer a privatização do setor. 

No país todo, pacientes com doenças crônicas como, por exemplo, a hipertensão, o diabetes que causam problemas renais crônicos, podendo levar à necessidade de hemodiálise, ou mesmo com casos de AVCs, que podem exigir reabilitações, estão abandonados nos corredores dos hospitais, por falta de leitos. Faltam também medicamentos e insumos. As macas nos corredores, que favorecem contágios e óbitos de pacientes voltam a fazer parte de grandes hospitais públicos, centros de referências em tratamentos especializados. A situação também evidencia a sobrecarga de trabalho dos profissionais de Saúde. 

A questão que se coloca é: onde estão os equipamentos e as estruturas montados para os atendimentos emergenciais na pandemia? As unidades dos hospitais de campanha, erguidos na maioria das grandes e médias cidades do País para enfrentar a lotação de leitos no pico da pandemia foram alvos de denúncias sobre fraudes e superfaturamentos e, muitas foram desativadas quando mais se necessitou desses leitos. Na verdade, elas favoreceram os lucros de grupos privados que, por meio de ONGs e Organizações Sociais, foram contratados para erguer as unidades e gerir o sistema. Garantidos os lucros, elas deixaram de ser interessantes, mesmo quando o alto número de mortes pela Covid ainda sobrecarregava o sistema hospitalar. 

Ao tratar Saúde como mercadoria e entregar os serviços públicos de saúde nas mãos de grupos privados cujo objetivo é apenas o lucro, os governantes jogam a vida dos trabalhadores, que pagam seus impostos, nos corredores e, muitas vezes, nos chãos de hospitais públicos. 

Foto: politicadistrital


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