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Empresariamento da saúde: o Brasil na contramão do mundo

A pandemia escancarou ao mundo a importância dos sistemas de saúde públicos e, em diversos países, gerou uma pressão para que eles se fortaleçam. No entanto, no Brasil, o desmonte do SUS, Sistema Único de Saúde, que representa uma política exemplar de Saúde Pública para o mundo, se manteve em ação durante a pandemia.
 
As políticas públicas do governo Bolsonaro estão voltadas para o favorecimento de grupos privados, que visam apenas lucrar com os serviços de Saúde. Esse empresariamento coloca em risco a segurança assistencial da população. O exemplo está na saída do Brasil, mesmo em tempos de altos ganhos dos planos de saúde, da corporação norte-americana UnitedHealth, que comprou a Amil Participações SA, a maior organização de saúde do Brasil, em 2012. Seus usuários são, em sua maioria, idosos que pagam, há muitos anos, valores altos de mensalidades. A saída da empresa do País irá prejudicar os consumidores, que poderão ser definitivamente abandonados pela operadora, sofrendo grandes prejuízos em função de alterações na rede credenciada e mesmo nas coberturas assistenciais.

Por outro lado, a recessão econômica pela qual o Brasil passa, faz com que empresários nacionais da saúde avancem na comercialização de produtos de qualidade questionável e de profissionais de saúde com vínculos precários de trabalho. Bolsonaro apoia esse processo, em troca de apoio político desses empresários ao seu governo. 
É preciso organizar a luta em defesa da Saúde pública de qualidade como direito básico da população.

Foto: Redebrasilatual


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