Nesta quinta-feira, dia 09 de junho, entidades estudantis (UNE, UBES e APG), de professores e técnicos administrativos realizaram uma Ato Nacional, em Brasília, para denunciar os sucessivos ataques do governo Bolsonaro contra a educação pública. São três anos de um mandato, com a substituição de vários ministros da Educação, comprometidos com os mecanismos de privatização da Educação, com especial dedicação às Instituições Federais de Ensino Superior (universidades e escolas técnicas).
Cortes de recursos; 27 intervenções nas IFES, por meio da nomeação de reitores que não foram eleitos pelas comunidades universitárias, visando o aparelhamento das instituições de ensino; congelamento de salários e precarização das condições de trabalho são algumas das ações que compõem lista estratégica de destruição da educação pública no Brasil.
Como se não bastasse toda ofensiva contra a educação básica, com a reforma do ensino médio e a imposição da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o governo avança a passos largos na tentativa de privatizar as Universidades com a proposição da PEC 206/2019, que visa instituir a cobrança de mensalidade nas universidades públicas. Na última sexta-feira, 27/05, o governo cortou R$ 3,2 bilhões do orçamento do MEC, recursos previstos para as universidades garantirem seu funcionamento. E houve mais cortes na Assistência Estudantil, retirando quaisquer possibilidades dos estudantes em situação de vulnerabilidade social e manter no ensino superior.
São tantos os ataques e de tantos lados, além das denúncias de corrupção, que não resta outra alternativa que não seja ocupar as ruas em defesa da Educação Pública. Mobilizar a classe trabalhadora por seus direitos, organizar estudantes, docentes e técnicos para lutar por seus direitos, seu trabalho e a pela sobrevivência da Educação pública brasileira.
É preciso dizer basta, é preciso gritar Fora Bolsonaro e todo o seu governo!
Foto: Nivea Magno/ Ascom ADUnB