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Evento em MG marca a entrada da LPS no Partido dos Trabalhadores

Em um evento simbólico, no último dia 12 de julho, militantes da Luta pelo Socialismo (LPS) de Minas Gerais entregaram suas fichas de filiação ao Partido dos Trabalhadores. A decisão de se incorporar ao PT, como uma tendência, foi tomada no último Congresso da LPS, ocorrido em abril deste ano.

O evento, em Belo Horizonte, contou com lideranças do PT, entre elas a vice-presidenta da diretoria municipal, Neila Batista, a deputada estadual, Beatriz Cerqueira, companheiras que estiveram ao logo dos anos cerrando fileiras na luta contra os ataques aos direitos dos trabalhadores e o desmonte do Estado brasileiro. O deputado Federal, Rogerio Correia, não pode estar presente, mas mandou seu representante, Marcelo D´Agostini. 

A Luta Pelo Socialismo (LPS) é uma organização sindical, cultural e política que conta com militantes de diversas partes do País, trabalhadores comprometidos com a formação de um agrupamento operário que se debruce, com vigor, no combate à precarização do mundo do trabalho, à destruição da soberania nacional e aos ataques aos direitos democráticos da população brasileira. Trata-se de uma organização marxista, leninista e trotskista, engajada na defesa da bandeira do socialismo, lutando pelo fim de qualquer forma de exploração expressa na sociedade de classes. 

Para isto, a organização se esforça em garantir estudos e formação marxista a seus militantes, como uma importante arma da sua construção.

Considerando a formação de seus quadros e a necessidade de ampliar sua concepção política e ideológica para o terreno político institucional, e, ainda, compreendendo o momento de endurecimento do regime político na etapa atual, a LPS entendeu que o momento exige a estrategia de fortalecer os setores combativos nas fileiras de um partido institucional para desenvolver o seu potencial classista. 

Entendemos que fortalecer o PT, cuja construção se deu em um momento revolucionário dos trabalhadores brasileiros que enfrentaram a ditadura e se organizaram em torno de uma Central Única, a CUT, para superar a política do sindicalismo “amarelo” e das organizações “de lideranças” é a tarefa colocada para o fortalecimento dos mecanismos de resistência da classe trabalhadora. Essa superação está, ainda, em construção e, mais do que nunca, é urgente que ela se fortaleça diante dos ataques da extrema-direita, que está no poder para aplicar a mais ferrenha política neoliberal contra os trabalhadores.

A atuação no processo eleitoral, buscando a eleição do presidente Lula, é tarefa fundamental para colocar no poder representantes dos trabalhadores. O papel de pressão política dos setores mais à esquerda no espectro político, mais do que nunca, cumpre um papel fundamental na luta de classes, no sentido de impulsionar a resistência e ofensiva contra a investida neoliberal.

Esse é o objetivo da LPS.

À luta companheiros!
 

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