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França - repressão policial marca 1° de maio

O Dia Internacional dos Trabalhadores na França foi marcado por repressão policial à manifestação contra as reformas previdenciárias do governo de Emmanuel Macron. Essa foi a 13° marcha, nos últimos dois meses e mais de 200 pessoas foram detidas.
Mais uma vez, centenas de milhares de pessoas, indignadas com o aumento da idade mínima para aposentadoria de 62 para 64 anos, foram às ruas lutar contra as reformas liberais do atual presidente. O mote da convocação foi: "mobilização popular contra a reforma previdenciária e pela justiça social".
A repressão ao ato deste 1° de maio na França era preocupação internacional, pois, do efetivo destacado de mais de 12 mil policiais para conter os trabalhadores, 5 mil estavam somente em Paris. Foram acionados drones específicos para monitorar as mobilizações e a tônica da ação foi a violência policial por todo o país.
No entanto, mesmo com o aparato repressivo montado, essa foi considerada a maior mobilização do Primeiro de Maio nos últimos 30 anos. Somaram-se 310 manifestações pela França, sendo este um dos dias mais importantes desde o início da luta contra a reforma da previdência.
Diante das medidas ultraliberais adotadas pelo governo de Macron, é necessário que os trabalhadores adotem estratégias para manter o enfrentamento nos próximos meses, com os métodos tradicionais da luta de classes, que possam evitar a infiltração, nas manifestações, da extrema-direita que avança na França e em toda a Europa. As mobilizações e as greves evidenciam a indignação do povo. É fundamental que os trabalhadores e sindicatos constituam um plano de luta, endurecendo as mobilizações por justiça e por direitos como reivindicações classistas e de enfrentamento ao capitalismo em crise!

Foto: Cristophe Ena - AP


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