O último dia 30 de maio de 2023 foi de paralisação dos estudantes da Universidade de Brasília (UnB). A manifestação, marcada com início às 10h em na frente ao Ministério da Educação (MEC), teve como um dos objetivos o apoio à greve dos servidores técnicos da universidade, que teria início em 2 de junho, após assembleia no dia 29 de maio, em protesto contra a suspensão do pagamento da Unidade de Referência de Preços (URP), que diminui em 25% seus salários. Mas os estudante também levaram sua pauta: a luta contra os 40% de ensino à distância (EAD) nos cursos presenciais da UnB, contra o arcabouço fiscal, que substitui o teto de gastos, mas que limita os investimentos públicos, inclusive nas universidades, pela revogação do Novo Ensino Médio e pela ampliação das cotas para pós-graduação.
Na busca pela ampliação dos seus direitos e dos docentes e técnicos administrativos, os estudantes da UNB foram convocados para participar do ato, com apoio na acessibilidade de ônibus saindo dos campis do Darcy Ribeiro, Planaltina (FUP), Gama (FGA) e da Faculdade Campos Elíseos (FCE) em Ceilândia.
A URP, que significa uma parcela significativa da remuneração dos servidores, foi suspensa no dia 24 de maio, por decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes. Isso traz um profundo impacto nos serviços da universidade.
É necessária a mobilização de todo corpo docente e estudantil, em apoio aos funcionários técnicos e em defesa das reivindicações que garantam os direitos educacionais da população, com uma Universidade Pública de qualidade.
Educação não é mercadoria!
Foto: divulgação/UnB notícias