Neste domingo (18/06), A Luta Pelo Socialismo – LPS participou do ato público em defesa dos povos originários, contra o Projeto de Lei do Marco Temporal, ocorrido em Belo Horizonte, capital mineira. A participação no ato reafirma a convicção política de que o único jeito de barrar mais esse genocídio aos povos originários e o avanço da exploração predatória da terra é a ampla mobilização popular nas ruas. O Projeto de Lei, que já teve sua aprovação no congresso e seguiu para votação no Senado Federal como PL 2.903/2023, é apontado por vários especialistas como inconstitucional e está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal– STF.
Segundo Robson Silva, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais e militante da LPS, o compromisso de luta contra o Marco Temporal não pode ficar restrito aos povos indígenas. Essa luta é de todos os movimentos sindicais, sociais e da sociedade como um todo, uma vez que o projeto amplia o avanço do latifúndio e das forças de repressão do Estado sobre as terras indígenas e criará um vale-tudo que inviabilizará a luta pela terra. Em sua fala no ato, Silva destacou a existência de vários ataques aos direitos do povo brasileiro, através de projetos de lei, em marcha no Congresso Nacional e que é preciso lutar contra essa situação. O sindicalista convocou todos os movimentos sindicais e sociais para ocupar as ruas em defesa dos povos originários. “Não podemos depender somente de votos de Senadores e Deputados, devemos colocar os trabalhadores organizados nas ruas contra os ataques aos direitos do povo”, finaliza o ativista.
Basta de genocídio contra os povos originários!
Não ao Marco temporal!