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Privatizações estaduais: o interesse dos capitalistas acima do bem-estar da população

Seguindo promessas de campanha e atendendo aos interesses econômicos e ideológicos de quem financiou suas campanhas, governadores de seis estados brasileiros insistem em vender (ou já venderam) empresas estatais prestadoras de serviços públicos. Os executores desta política contrária ao interesse da população são: Tarcísio de Freitas (Republicanos/SP), Eduardo Leite (PSDB/RS), Ratinho Júnior (PSD/PR), Renato Casagrande (PSB/ES), Romeu Zema (Novo/MG) e Ronaldo Caiado (UB/GO). 

A investida privatista contraria uma tendência mundial dos países desenvolvidos. Mundialmente, cada vez mais cresce o número de empresas prestadoras de serviços públicos reestatizadas pelo Estado. Os motivos mais frequentes para a reestatização, de acordo a entidade holandesa Transnational Institute (TNI), é a busca pela melhoria dos serviços e a redução de custos. Nos anos 2000, ocorreram 1.658 casos de "desprivatização" de serviços mundo afora, sendo a reestatizações de empresas de água e energia as mais comuns. Foram 393 na área de água e saneamento e outras 383 na área de energia. Juntas, são 46% do total. 

Dentre os diversos fatores nocivos das privatizações das empresas públicas privatizadas são observados os seguintes acontecimentos:

- Falta de investimento;

- Precarização dos serviços de manutenção;

- Terceirização de atividades meio e fim; 

- Queda no número de funcionários, com geração de empregos precarizados 

- Aumento do custo dos serviços para população.

Isso porque o objetivo central da entrega das empresas públicas à iniciativa privada é a geração de lucros para os donos do capital, em detrimento dos interesses e bem-estar das classes trabalhadores, quem efetivamente precisa dos serviços públicos. Faz-se urgente que a sociedade civil se mobilize através dos movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos contra essa brutal investida da direita aos interesse dos trabalhadores do campos e das cidades. 
 


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