• Entrar
logo

A vitória de Boulos em São Paulo fortalece a classe trabalhadora

A campanha eleitoral da maior cidade do País e segundo maior PIB nacional segue acirrada e polariza dois projetos de sociedade. De um lado, Ricardo Nunes (MDB), que se tornou prefeito sem o voto popular e representa a mais desastrosa política neoliberal contra a população trabalhadora, com privatizações, dilapidação do patrimônio público para favorecimento de corporações privadas e ataques aos serviços públicos. De outro lado, está Guilherme Boulos (PSOL) que, em aliança com o PT, tem como vice a ex-prefeita da cidade, Marta Suplicy. Boulos e Marta representam a política de conciliação de classe, a mesma que levou Lula ao poder por três vezes e que faz pequenas concessões à classe trabalhadora, melhorando sua vida e permitindo que algumas demandas populares avancem.

Ainda que não se trate de um rompimento total com as brutais políticas neoliberais, a base popular da candidatura de Boulos, dada especialmente pela formação classista do PT, abre espaço para o fortalecimento do poder popular e para a ampliação da consciência popular sobre esse poder.

Outro fator importante é que a disputa eleitoral em São Paulo se dá em meio a uma crise sem precedentes do governo Lula, impedido de avançar no campo popular e democrático pelos interesses imperialistas e econômicos que controlam o Congresso Nacional e as instituições burguesas mundiais. O primeiro turno das eleições municipais no Brasil representou uma derrota para o campo progressista com o avanço e renovação do centrão e da extrema-direita.

Diante deste cenário, a LPS declara seu apoio à eleição de Guilherme Boulos e Marta Suplicy à prefeitura de São Paulo, ciente de que as eleições burguesas são um jogo controlado pelas elites dominantes e, portanto, não são um fim em si mesmas. Elas representam um caminho difícil para a classe trabalhadora e, por isso mesmo, sua participação é necessária. A vitória de Boulos poderá dar ao campo progressista a chance de se fortalecer e à classe trabalhadora a de avançar nesse jogo controlado pelos poderosos.

É hora de virar o jogo!

No dia 27, vote 50!

Foto: Tuane Fernandes/Instagram/PSOL


Topo