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Zema devasta as contas de MG, aumenta o próprio salário em quase 300% e dobra a Dívida Pública

Uma matéria publicada no jornal Diário do Centro do Mundo mostrou o efeito catastrófico do governo de Romeu Zema (Novo), que conseguiu dobrar a dívida bruta de Minas Gerais. Desde o início da gestão de Zema, em janeiro de 2019, quando o débito total era de R$ 114,7 bilhões, o valor cresceu significativamente e o estado alcançou a marca de R$ 201,1 bilhões em novembro de 2025. A maior parte desse montante concentra-se na dívida com a União, que saltou de R$ 88,7 bilhões para R$ 177,5 bilhões no mesmo período.

Mas o descontrole não parou por aí. Mesmo diante de uma dívida de tal montante, o governo, que atua como um verdadeiro carrasco dos trabalhadores ao negar sistematicamente qualquer reajuste salarial e melhoria nas condições de trabalho e vida dos servidores, além de promover a dilapidação do patrimônio do povo mineiro, aumentou o seu próprio salário em quase 300%.

Conforme destacou a economista Eulália Alvarenga, o crescimento da dívida está diretamente ligado à suspensão dos pagamentos das parcelas à União, o famoso “calote”. Eulália explica que essa dívida é meramente financeira, e o estado não consegue amortizá-la. São juros sobre juros sobre juros. Em relação à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, RRF, que se deu por intervenção do Supremo Tribunal Federal para permitir que o estado renegociasse sua grande dívida com a União, Alvarenga confirma que a medida era “uma fria” que não conseguiu resolver nada e impôs um teto de gastos públicos que recai sobre os serviços essenciais à população. Agora o governo vai aderir ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados, Propag, que possibilita maior flexibilidade orçamentária, com condições mais flexíveis que o anterior regime de recuperação fiscal. A economista considera que o Propag será melhor, mas alerta que “a entrada no programa não pode ser entregando todo o nosso patrimônio. Nós já entregamos 10% na negociação de 1998.”

A população mineira tem motivos para permanecer alerta pois, até agora, a passagem de Romeu Zema pelo governo de MG tem sido marcada por um rastro de destruição. Para supostamente solucionar sua dívida pública, o governo “caloteiro” entrega para a iniciativa privada, empresas públicas lucrativas, como a Copasa, a preço de banana, retirando uma importante fonte de renda do estado e promovendo a piora da qualidade dos serviços e aumentos nas tarifas, a exemplo do que aconteceu em todos os casos envolvendo a privatização da água mundo afora.

Precisamos lutar e resistir aos ataques!

Fora Zema!

Foto: 
Gabriel Foster/Metrópoles


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