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Queda na vacinação: a direita governa a serviço da morte

A cobertura de vacinação contra infecções como tuberculose e sarampo, que já vinha em queda, despencou ainda mais durante a pandemia. As taxas voltaram aos níveis da década de 1980. 
Desde 2017, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde - Conass - denuncia que a taxa de cobertura na vacinação, que sempre foi alta no Brasil, vem caindo. Pioneiro na incorporação de diversas vacinas no calendário do Sistema Único do Saúde (SUS) e um dos poucos países no mundo que ofertam de maneira universal um rol extenso e abrangente de imunobiológicos, o Brasil, agora, deixa suas crianças mais suscetíveis a doenças que podem ser evitadas com vacinas. 
Especialistas alertam para o risco de ressurgimento de doenças graves. Para a poliomielite, doença grave que causa paralisia, por exemplo, a cobertura que chegava a 98% em 2015, caiu para 76% em 2020. 
O comportamento anticiência, até de médicos, colabora com a situação. Porém, são os cortes de recursos para a área da Saúde, os planos de privatização do setor e a destruição das condições de trabalho dos servidores que destroem a política de Atenção Primária à Saúde (APS), que prevê acompanhamento dos cidadãos e exige ações de vigilância, prevenção e promoção. 

 

 

Foto: André Santos/Prefeitura Uberaba
      


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