Em 20 de janeiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a vacinação de crianças contra a Covid-19 no Brasil. À época, mais de 1.400 crianças já haviam morrido devido à doença no País. No entanto, o governo Bolsonaro atuou para atrasar o início da vacinação e seu exército de seguidores fortaleceu a campanha antivacina, com divulgações de informações falsas que deixam as famílias inseguras.
O resultado da campanha é o esperado para um governo que vê na pandemia uma boa oportunidade para exterminar a população pobre: o processo está lento e muitas famílias estão abandonando a prática de vacinar crianças, inclusive contra doenças que já haviam sido erradicadas no Brasil, como sarampo e pólio.
Quanto à Covid-19, o Ministério da Saúde entregou número insuficiente de doses aos estados e municípios, especialmente do imunizante destinado para o público de cinco anos.
Cabe à população organizada fazer a campanha para exigir aceleração do processo e conscientizar as famílias sobre a importância da imunização das crianças.
