Em abril deste ano foram comemorados os 40 anos dos grandes atos das “Diretas Já!”. Em 1984, o povo brasileiro foi às ruas pedir eleições diretas para presidente e o fim da repressão, dos desaparecimentos, dos assassinatos e dos governos militares.
Enquanto as investigações eram proibidas, esses mesmos governos, que podemos também chamar de desgovernos, adquiriam uma dívida externa junto ao agiota FMI (Fundo Monetário Internacional), que trouxe como resultado uma hiper inflação que corroeu salários, aumentou o desemprego e a miséria. A campanha das “Diretas Já!”, apesar de ter sido sufocada pelos setores conservadores que garantiram a eleição de Tancredo Neves pelo Congresso Nacional, não pelo povo, demonstrou a força da classe trabalhadora e o fracasso de um regime ditatorial, imposto pelo imperialismo estadunidense, que apodrecia.
Em 2016, por meio de um golpe que “impeachmou” a ex-presidenta Dilma Rousseff e prendeu o agora presidente Lula, os militares e a sua turma do “quanto pior, melhor” voltaram a mostrar as caras na cena política. Em 4 anos, fizeram um grande estrago. Foram derrotados eleitoralmente em 2022, mas ainda estão vivos, tentando, a todo custo, dar seguimento à política de destruição dos patrimônios nacionais e de repressão ao povo.
Fiquemos atentos e vigilantes, que sempre ecoe em nossos corações a luta contra a tirania em favor da classe trabalhadora!