No dia 12 de agosto é “comemorado” o dia Internacional da Juventude. O que muitos jovens não sabem, além da existência desse dia, é que a taxa de desemprego aflige 26,5% dos jovens de 18 a 24 anos no Brasil. Na atual situação de crise do País, esses jovens, pela necessidade de ajudar financeiramente em casa, geralmente são obrigados a recorrerem a outros meios para conseguir seu sustento, seja com o emprego informal ou mesmo com a criminalidade, um problema social extremamente grave.
Como se vê, não há o que comemorar, uma vez que a crise econômica capitalista está arrancando a nossa juventude das escolas, jogando-a nas ruas como mendigos, vendedores e usuários de drogas ou “marginais”. No Brasil, essa política tem sido intensificada pelo atual governo, que nada mais é do que um capacho do imperialismo.
Prova disso é que governo golpista de Michel Temer não faz o correto repasse de verbas às escolas públicas. As instituições de ensino, que já estão em situação deplorável, irão sofrer ainda mais, pois com a PEC 95, os gastos públicos foram congelados por um período de 20 anos, sendo o investimento em educação um dos mais atacados.
Agora, em período eleitoral, há várias promessas de fim deste contingenciamento, mas devemos procurar perceber qual a base ideológica em que os candidatos se filiam. Por esse motivo, os jovens com idade para votar devem ficar atentos às promessas feitas pelos políticos burgueses que, longe pensar nos direitos e bem-estar da população, buscam enganar para tirar verbas de escolas, hospitais etc., ou até mesmo privatizá-los, tirando o direito de estudar de jovens menos favorecidos que não têm outra opção que não seja o ensino público.
Nesse sentido, é extremamente importante o entendimento de que o capitalismo é a base material por detrás dessa precarização da educação, que é vista só como mais uma fonte de lucros. Logo, a luta pelo socialismo é uma necessidade vital da juventude, uma forma de governo em que não há o sistema de exploração de uma classe pela outra, onde as pessoas conseguiriam viver em sociedade. A miséria, um problema estrutural do nosso atual sistema, não teria espaço na socialização dos meios de produção, assim como as disputas e diferenças entre as nações e guerras.