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Lula livre nas eleições de 2018

O último dia 5 de agosto foi o prazo final, segundo o calendário do Supremo Tribunal Eleitoral (TST), para os partidos realizarem suas convenções e oficializarem suas candidaturas. As siglas terão até o dia 15 de agosto para registrar os pedidos de candidatura no Tribunal, que deverá julgar as solicitações até o dia 17 de setembro – o primeiro turno das eleições será realizado no dia 7 de outubro. 13 legendas confirmaram nomes para a corrida presidencial e, caso os nomes se mantenham, esta será a eleição com maior número de presidenciáveis desde 1989.

Os candidatos oficializados pelas convenções, em ordem alfabética, são: Álvaro Dias (Podemos) - vice: Paulo Rabello de Castro (PSC); Cabo Daciolo (Patriota) - vice: Suelene Balduino (Patriota); Ciro Gomes (PDT) - vice: Kátia Abreu (PDT); Geraldo Alckmin (PSDB) - vice: Ana Amélia (PP); Guilherme Boulos (PSOL) - vice: Sônia Guajajara (PCB); Henrique Meirelles (MDB) - vice: Germano Rigotto (MDB); Jair Bolsonaro (PSL) - vice: General Mourão (PRTB); Koão Amoêdo (Novo) - vice: Christian Lohbauer (Novo); João Goulart Filho (PPL) - vice: Léo Alves (PPL); José Maria Eymael (DC) - vice: pastor Helvio Costa (DC); Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - vice: Fernando Haddad (PT)/Manuela D'Ávila (PCdoB); Marina Silva (Rede) - vice: Eduardo Jorge (PV) e Vera Lúcia (PSTU) - vice: Hertz Dias(PSTU).

As eleições deste ano estão ocorrendo em meio a um regime de exceção, com um governo ilegítimo e golpista, inclusive com uma intervenção militar, como a que ocorre no Rio de Janeiro, que poderá desaguar numa ditadura militar. O candidato preferido do povo, o ex-presidente Lula, se encontra trancafiado (preso político), graças a um processo fraudulento, orquestrado pela direita para tirá-lo da disputa eleitoral.
Nesse sentido, o PT aposta na candidatura Lula como uma forma de manter uma discussão sobre o “Lula Livre”. A tática do partido é sustentar a legenda com Haddad como vice até os minutos finais e, depois, quando o TSE caçar a candidatura de Lula (Lei Ficha Limpa), tentar transferir esses eleitores para votar na chapa Haddad (presidente) e Manuela D'Ávila (vice).

Diante de todos esses ataques, a militância antigolpista entende como fundamental se engajar na candidatura Lula como uma forma de lutar para impedir que se aprofunde no país a política dos presos políticos. Reforçamos que o período eleitoral, em especial o debate sobre a Presidência da República, deve ter como eixo central o debate do Lula Livre.

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