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É preciso denunciar a política de privatização em todos os lugares

Devido a crise mundial do capitalismo, a taxa de lucro daqueles que parasitam a classe trabalhadora caiu vertiginosamente. Os grandes bancos internacionais que sobrevivem da especulação financeira não conseguem mais extrair grandes lucros desta operação e precisam jogar o ônus desta crise nas costas da classe trabalhadora mundial, atacando diretos históricos conquistados pela classe operária ao longo de vários anos.

A mando do imperialismo, principalmente do norte-americano, e com a conivência do governo golpista de Michel Temer, o Brasil, assim como toda a América Latina, é alvo de diversos ataques. Em nosso país, todas as estatais estão na mira destes “abutres” internacionais, sendo a Petrobras um dos principais alvos devido a descoberta do pré-sal. Mas as demais estatais como Eletrobras, Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), portos, aeroportos, universidades públicas, bancos públicos, Correios etc., não fogem à regra.

Os Correios também é a bola da vez por se tratar da maior estatal brasileira em número de trabalhadores, com mais de 100 mil funcionários. A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) ainda está estrategicamente presente em todos os municípios do País. Diante deste cenário, o momento exige que esta operação criminosa de sucateamento seja denunciada à toda a população brasileira. O que estão fazendo com os Correios tem o objetivo de favorecer a iniciativa privada, principalmente empresas como a DHL, UPS, FEDEX, TNT etc., que visam apenas o lucro.

Como a imprensa burguesa (Rede Globo e afins) está a serviço dessa política e contra a classe trabalhadora, devemos usar espaços como informativos sindicais, jornais operários (como é o caso do Gazeta Operária), redes sociais, carros de som etc. para denunciar a operação de desmonte de um dos maiores patrimônios públicos do povo brasileiro.

As Audiências Públicas nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais em todo o País devem ser usadas como uma tribuna para denunciar os planos do governo golpista de entregar as estatais brasileiras.

Por isso, as representações dos trabalhadores, como é o caso do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (SINTECT-M), estão realizando audiências no Congresso Nacional e nas principais cidades do país, buscando levantar o debate e esclarecer principalmente a população usuária dos serviços de Correios sobre os males da privatização da estatal. A população precisa saber dos planos do governo para que possa lutar do nosso lado, em defesa das empresas públicas e de qualidade, contra as privatizações.


Matéria Original publicada no site do SINTECT-MG

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