• Entrar
logo

Cristina Kirchner tem prisão decretada

Em paralelo a aplicação e aos resultados das medidas neoliberais impostas pelo FMI, a Argentina está passando por uma agenda idêntica ao que passou Dilma Rousseff, no Brasil; Jacob Zouma, na África do Sul; Park Geun-hye, na Coreia do Sul, e Rafael Correa, no Equador.

No dia 17 de fevereiro, o poder judiciário argentino emitiu o pedido de prisão preventiva da ex-presidenta Cristina Kirchner, acusada de corrupção junto a empreiteiras responsáveis por obras públicas no País. Kirchner só não foi presa imediatamente por ser senadora e gozar de imunidade parlamentar. Sua prisão será executada se dois terços dos senadores aprovarem a retirada de seu foro privilegiado.

Trata-se de mais um ataque aos governos ditos de “frente popular”, que estiveram em voga na década passada em grande parte do terceiro mundo. Com uma política de conciliação de classes, estes governos asseguraram algum grau de desenvolvimento social, em troca de garantir os lucros do grande empresariado.
Porém, no momento atual de crise de largas proporções, a burguesia não quer abrir mão nem das migalhas deixadas para o povo pelos governos de frente popular. Tudo isso para tentar conter a queda nas suas taxas de lucro.

Que a perseguição sofrida pelos governos de frente popular sirva de lição para a classe trabalhadora: no capitalismo não há lugar para conciliação de classes, tampouco para reformas que realmente resolvam, definitivamente, os problemas da classe operária.

Notícias relacionandas


Topo