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Ataques de Bolsonaro a saúde pública

Bolsonaro, que votou a favor de congelar orçamento do SUS e retirar R$ 450 bilhões da saúde pública, deixou claro, em seu plano de governo, que não tem intenções reais de reverte este quadro. Mais que isso, afirmou que se é possível “fazer muito mais com os atuais recursos”.

Em momento algum, o candidato do PSL afirma que irá revogar a EC95, que foi a emenda constitucional que congelou os gastos públicos nos próximos 20 anos. Se a atual situação da saúde pública já advém da falta de investimentos, com a inflação, isso se tornará ainda mais problemático no futuro próximo. E, ainda assim, mentirosamente, o candidato fala que a quantia investida é suficiente e que se daria para fazer muito mais com o que já existe. Isso é impossível, e se ele mantiver essa lógica, tentará fazer com que o dinheiro sobre a partir da precarização irrestrita das condições de trabalho dos profissionais da saúde pública.

Cabe ressaltar que, como representante do imperialismo, Bolsonaro levará adiante um projeto privatista no Brasil. Ele já afirmou em entrevistas que sua perspectiva para o primeiro ano de governo é privatizar cinquenta das cento e quarenta e sete estatais existentes no país. Sendo a saúde, em conjunto com a educação, uma das poucas áreas em que o capital privado ainda não atende a maioria da população, essa certamente será uma das áreas de sua sanha privatista.

Bolsonaro defenderá e irá incentivar os donos de planos de saúde privados caso seja eleito, levando a desvalorização dos profissionais da saúde. Além disso, através do que vem chamando de credenciamento universal dos médicos, irá retirar a dedicação exclusiva que profissionais concursados têm com a saúde pública, precarizando ainda mais o serviço.

Por tudo isso, é imperativo que nos posicionemos terminantemente contra o candidato que irá acabar com o Sistema Único de Saúde e com a saúde pública em geral, de quem a maior parte da população é inteiramente dependente. Bolsonaro significa morte por falta de assistência médica à parcela mais pobre da população.

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